segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rota do Chá - Precisa de investimentos para que se torne viável

A Rota não condiz com roteiro turístico, apesar da sinalização. Fica muito a desejar quanto a infraestrura de apoio para o turismo como:

- Estradas de acesso mal sinalizadas;
- lixo em alguns trechos da Rota;
- empreendimentos que não sabemos se fazem ou não parte do roteiro;
- Falta placas nos estabelecimentos com os serviços prestados;
- Informação: material de apoio, mapas ou folder no PIT da cidade para o turista e morador;

É preciso investimento no roteiro, preparo profissional/qualificação para quem irá apresentar e trabalhar nele. Inclui os guias e os proprietários dos empreendimentos. Preparar o produto Turístico "Rota do Chá" para apresentá-lo e vendê-lo de forma consolidada para que futuramente possa fomentar o turismo em Registro e fazer parte dos atrativos turísticos do Vale do Ribeira.

Fotos e texto por Joana D`Arc

















Cidade do Sol

Esta é Registro com céu com uma intensidade de azul não muito comum! Simplesmente Lindo! 24/01/2012


                                                                 Jardim Caiçara I




                                                        Estacionamento do RBBC
Fotos por Joana D`Arc

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Belezas de Registro


"Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança."...

Winston Churchill





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Memórias de uma corredora 12/11/2011


Este texto não deveria estar aqui, pois este blog trata de assuntos referentes a cidade de Registro. No entanto, quis compartilhar minha felicidade/aventura com vocês.



Memórias de uma corredora 12/11/2011

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Hoje relembrei dos meus tempos de infância ao correr por uma estrada chamada Rota do Chá aqui em Registro. Quando ia passar as férias na casa dos meus avós em Rio Preto RJ, naquele tempo férias eram 3 meses (tudo de bom)! Achava fantástico atravessar a ponte e já estávamos no Estado de Minas. Como ônibus eram em horários esporádicos, muitas das vezes íamos caminhando sem fim para fazenda da Glória, meus avós eram colonos. Chegamos em alguns momentos caminhar a noite, nesta época eu devia ter uns 9 anos e lembro-me bem de nossas andanças. Quando tínhamos sorte, conseguíamos carona no caminhão do leite ou com uma santa alma que passava por lá. Caminhávamos entre 10 e 15km, sinceramente não lembro-me da distância exata, mas para mim era um caminhar sem fim.
Pois bem, hoje eu e Marcio quando saímos para correr pedi que ele fizesse o roteiro, normalmente sou eu quem faço. Para minha felicidade ele indicou a “Rota do Chá” (a tempos queria conhecer), pela hora não era o recomendável,  mas o extinto de aventura e descobrir o novo foi mais forte.
Diferente de correr na cidade, esta estrada não tem iluminação pública, é uma estrada aberta ao meio de uma mata. Não poderíamos demorar, logo escureceria já eram cerca de 19:30h. No entanto, a adrenalina de correr era mais importante neste momento e foi com este ímpeto que seguimos observando a natureza em silêncio. Algumas poucas casas pela estrada, talvez umas quatro, encontramos algumas pessoas, dentre elas três crianças que nos olharam assustadas; devem ter pensado: “nossa quem são esses”? Mas não deixaram de nos esboçar um belo sorriso com olhos esbugalhados. Um rapaz correndo, afoito para chegar em casa após um dia de trabalho. Entre esse silêncio, de repente ouvimos uma respiração, olhamos para trás e avistamos um corredor, corredor mesmo. Um senhor de mais ou menos 60 anos, super bem disposto, passou por nós com velocidade de 30 anos e nós ficamos ali nos entreolhando sorrindo e pensado...”caramba que disposição”. Claro, para não ficar por menos fiz o comentário...”é para isso que eu corro, para chegar aos 60 anos com esse pique”! Sorrimos!
Sabíamos que esta rota ia dar em um bairro, mas desconhecíamos. Ele nos informou que chegaríamos no bairro Agrochá e faltavam cerca de 1km e meio. Já tínhamos corrido uns 8km (40min) e pensamos por que não ir um pouco mais adiante.  Chegando a um cruzamento, pedimos informação a um senhor,  o que não nos ajudou muito. Não sabia nos informar com precisão quantos km teríamos que correr para chegar a estrada de asfalto. A vantagem é que pegaríamos a iluminação da estrada. Neste momento, o anoitecer chegava e o bom senso dizia VOLTEM.  Optamos em retornar pelo mesmo trajeto. Que aventura de verdade, o suor escorrendo e os borrachudos atacando, além dos mosquitinhos infernais entrando no olho. Poderíamos abaixar a cabeça para que a aba do boné nos ajudasse, no entanto não enxergávamos aonde pisávamos. Escolhas.
A noite adentrando pela estrada/mata, a única iluminação era dos vaga lumes que me pareciam mais um farol de bicicleta pelo tamanho. Lembramos dos tempos de infância que pegávamos potes de vidro para pegar os vaga lumes, que delícia! Quer dizer era um tempo muito bom, porque não cheguei a comê-los.
Só ouvíamos nossas respirações ofegantes, o receio da escuridão e o isolamento tornou a volta mais rápida, cerca de cinco minutos. Víamos o clarão da estrada, mas não enxergávamos os buracos. Só avistamos algumas (coisas) escuras no caminho, mas não identificávamos se era galhos ou animais, nesse instante o receio já assombrava a mente.
Quando finalmente chegamos próximo a “civilização”, tomamos um fôlego, rimos e agradecemos pela vida!
Quando corremos a mente divaga, pensamos em tantas coisas: na respiração, na pisada, na dificuldade, na próxima subida, em como esta difícil ou fácil hoje ou mesmo naquela água de coco e melancia que nos aguarda em casa. Pode ser também naquele copo de chopp super gelado, naquela pizza, nessa hora você sente até o cheiro. Como é bom correr, me permite um pouco disso e muito mais.

Joana D`Arc corredora há 8 anos.





segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

23º Expovale 2011


A Expovale é uma feira de agronegócios, comércio, indústria e shows em Registro. Acontece no centro Permanente de Exposição.
Este ano foi a primeira vez que participei e infelizmente não consegui ir no show do Fernandinho e Claudia Leitte. Não tenho como expor minha opinião já que não participei.
O show da Pitty foi muito profissional e técnico. Apesar de não vê-la na mídia, ela tem o seu público favorito.  Não é o estilo de música que gosto, mas ela surpreendeu-me com sua voz e banda. Todos muito bem entrosados e profissionais. Não teve atraso, foi impecável!
Já o Show do Almir Sater foi nostálgico, emocionei-me. Acredito que muitos que estavam presentes também se emocionaram. Relembrou vários sucessos, simpaticíssimo, chegou até a contar piada. Entre uma música e outra trocava os instrumentos afinadíssimos. A banda conta com a participação de sua irmã e irmão que deram uma "palhinha" com suas vozes maravilhosas! A formação da banda é perfeita, porém os musicistas do violoncelo e acordeon deram um show a parte.
Alguns estandes das cidades vizinhas do Vale do Ribeira representaram sua cultura e artesanato como:  Pariquera-Açú, Peruíbe, Jacupiranga, Sete Barras, Cananéia, entre outras. Cada uma com sua riqueza seja nas bonecas de pano, bijouterias, panos de prato, objetos de cerâmicas, madeiras, artefatos feitos da fibra da folha de bananeira seja em puf´s, bandejas lindíssimas, abajour, almofadas, bolsas, etc.
Além é claro, da gastronomia diversa, o cantinho caiçara delicioso! A praça de alimentação com sushis, yakissoba, tempurá, pastéis, salgados, ostras de Cananéia deliciosas, tudo muito gostoso! Ah maçã do amor!!!
Todos os estandes muito bem montado e organizado: Sebrae com palestras valorosas para comunidade, Território da cidadania, Playlândia, Aflovar (lindíssimo), Sindicato Rural, Mini-fazenda, Equinos, ABAVAR, fiquei surpresa! O grande palco bem estruturado, telões, a tenda cultural que teve a participação de vários shows de artistas da região.
Os estacionamentos muito organizado, deixamos o carro duas noites e não tivemos queixa. Apesar do valor cobrado R$ 10,00 nada absurdo.
Ah já ia me esquecendo, o show dos tratores, algo que desconhecia, muito bom! Fiz uma filmagem, a qual pretendo deixá-la para que possam visualizá-la.
Nem tudo são flores, o que não me agradou foi a excessiva apresentação da Prefeitura nos telões em divulgar as obras realizadas e as que estão por vir. Assim como o jornal local que divulga tais menções.
Houve uma boa divulgação da Expovale, nas redes sociais e mídia: rádio, TV e jornais. O que me espanta tamanho investimento e organização muito pouco aproveitados. Não percebi grandes movimentações na exposição seja a tarde ou a noite. Penso, que certamente teve prejuízos para os investidores, participantes num geral. Sinto em ver uma evento tradicional da cidade ser tão pouco prestigiado. Fica meu questionamento. O que ocorreu de verdade para tão pouca movimentação?
Valor do ingresso desproporcional a realidade da cidade e região. Pode ser, afinal muitos não tem se quer o que comer, que dirá para momentos de lazer. Seja por problemas políticos ou não, considero um evento de suma importância para Registro e Vale do Ribeira.
Parabéns aos organizadores, trabalhei com eventos e sei o quanto é dinâmico um evento de grande porte e leva meses para o planejamento, organização e execução.
Espero que nos próximos anos a população prestigie a Expovale ; é um evento que fomenta o turismo, podendo desenvolver Registro e cidades do Vale do Ribeira.

Texto e fotos: Joana D`Arc (Turismóloga)























domingo, 11 de dezembro de 2011

Jardim Xangrilá

Bairro Jardim Xangrilá, é por aqui que faço meus treinos diários. Subo, desço ladeira e escadas. Onde pude apreciar um dos mais belo céu estrelado, acompanhado com uma lua divina. Recém chegada em Registro, vindo de Curitiba, onde raramente visualizamos as cores do céu, fiquei encantada com a qualidade de vida.
Ao final da igreja que aparece na foto 06 começa a rota do chá mate.
Próximo ao Jardim Xangrilá tem um bairro chamado San Conrado (conhecido como o bairro dos médicos) por suas belas mansões. Lá encontram-se umas ladeiras que apelidei como "tobogan" pelo seu declive a aclive. 

 








terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Reflexão


               



Palavras de um sábio

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do
Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito
simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou ao turista:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.